Há dois anos atrás...

Com 7 anos, meu filho, começou a apresentar "tiques".

Primeiro achamos ser passageiro, quando aumentou um pouco, procuramos uma psicologa com a qual ele trata até hoje, ele melhorou um pouco, muitas dúvidas nos permeavam como:

1) O que será que ocasionou isso?
2) Será que alguma coisa o incomoda e por isso ele fica nervoso e tem os tiques?
3) Será que algo vem acontecendo na escola que não sabemos?
4) Será que ele está com algum problema neurológico?

Algumas respostas depois de nos informarmos a respeito do diagnóstico já temos, seguem abaixo, respectivamente:
1) Nada ocasionou, é apenas uma doença genética.
2) Não.
3) Não.
4) Sim, é uma doença neurológica.

Os tiques começaram a ser perceptivos de forma leve, ele girava os dois pulsos e girava a cabeça para o lado e para cima e olhava quase virando os olhos e depois fazia movimentos para trás com a cabeça.

Depois de um tempo começou com os barulhinhos (sons vocais), repetia algumas palavras, fazia hum...hum, repetidamente, sem parar em algumas fases.

Em outra fase, dava chutes no ar, pulava, agaixava e levantava subitamente, não parava - e ainda não fica - sentado quieto, mas mexia a cabeça bem rápido para cima e para baixo como se tivesse fazendo vários "sim" seguidos; erguia um dos braços sem motivos, coisas que notamos que ele não controlava.

Conversando com a minha psicóloga referente aos movimentos dele, ao jeito desengonçado de algumas vezes ele andar, pular, etc, e conversa vai e vem, ela terminou comentando sobre "hipotonia", mais tarde, naquele mesmo dia já em casa, meu marido pesquisou sobre o tema e nem sei como, chegou ao site da ASTOC (www.astocst.com.br) 
e quando leu sobre Tourette, achou que alguns daqueles sintomas remetiam ao que Jr apresentava.

No dia seguinte o Jr tinha psicóloga, mas ao,invés de levá-lo, mediante tantas dúvidas e incertezas, terminamos indo à psicóloga eu e meu marido e conversamos a respeito. Ela atentamente analisou os fatos, nos disse que nunca tinha passado por sua cabeça a Sindrome de Tourette (ST), porém, também achava que haviam alguns pontos de ligação com o assunto e nos recomendou consultarmos sem falta a um neurologista.

Conversei também com o pediatra, que também foi da mesma opinião.


Então, começamos a pesquisar a respeito de quem poderia nos atender, será que haveria algum especialista no assunto? Quem seria esta pessoa? 


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