ESCOLA, FUTSAL, TÊNIS, TERAPIA e ainda INGLÊS..., seriam muito para essa mente brilhante?!

Ultimamente o irmão insistiu para o matricularmos a cursar inglês além da escola e das atividades extra-curriculares. Nossas preocupações foram muitas como: irão dar conta, não será muito para eles? A professora vem avisando que tem faltado algumas entregas de lições (por pura falta de atenção, ele ama gibis e livros e lê muuito e esquece das obrigações), ele por sua vez tenta justificar que é por causa das aulas de tênis, que ocupam seu tempo e não dá tempo de fazer a lição, mas na verdade, se ele lembrar ele o fará e o tênis, ah o tênis..., tem sido essencial para o treino motor dele e o desenvolvimento físico de seu irmão gêmeo que nasceu com 1.079grs (esta é outra história, que eu conto no blog: www.saogemeoseagoraolivro.blogspot.com.br ).
Voltando às questões: E agora? Não podemos tirá-los do tênis, não é indicado parar a terapia - também essencial, principalmente para o amadurecimento emocional, treino do controle da ansiedade, etc...
Resulta que arriscamos e os matriculamos. O resultado?
Não podia ser melhor, pelo menos por enquanto (já me conscientizei que nada é estável para sempre na vida), estão curtindo conhecer mais palavras em inglês, continuam com o treino do tênis da escolinha do GUGA (trabalho especial e resultado maravilhosos), com o Futsal, cujos professores também realizam um excelente trabalho, com a terapia, trabalho essencial, cuja psicóloga Maria Helena o realiza impecavelmente, escola e tudo isso, pelo menos nesta fase: com menos tiques!
Ainda me surpreendo com a capacidade das crianças em geral, abraçarem muitas atividades com unhas e dentes quando não margeiam a preguiça ou cansaço pelo excesso. Vamos observando e agindo conforme a necessidade.

Com relação aos últimos meses, ele tem tido altos e baixos com os tiques.
Parece muito melhor em certos momentos, porém no final de um dia repleto de atividades, já é esperado que já entre no carro depois da escola, com muitos tiques vocais e motores, quando então, meus cuidados e os cuidados de seu irmão gêmeo para com ele, são alertá-lo para prestar atenção para não bater a cabeça no carro e quando chegamos em casa, para que não engasgue com a comida ou a água durante o jantar, depois disso ele com a sua super energia, desmonta todo o sofá, sobre o que não chamo mais a atenção dele, a não ser que ele vire de ponta cabeça como costuma fazer, depois do jantar, nesse caso, eu o chamo e digo, que acabou de comer e pode vomitar, o que faz ele obedecer na mesma hora e, quando ele vai sair da sala, peço para que ele arrume as almofadas. No início ele reclamava muito para arrumar, mas agora já maior - completarão 10 anos - o faz com facilidade.

Continua tomando as mesmas vitaminas, a mesma quantidade de Atensina, tudo igual nas dosagens, não mudamos nada.

Nessa semana fui questionada por um pai de um menino da mesma idade, sobre o porque da opção de não acrescentarmos medicação. Acho interessante compartilhar com vocês minha opinião e de meu esposo, a título de reflexão.
Tenho a impressão, de que como a Tourette é intermitente - vai e vem, acentua e atenua de forma independente - se a cada vez que meu filho apresentar a piora dos tiques, do nervosismo, da teimosia, dos rituais, nós aumentarmos a dose da medicação ou incluirmos nova medicação, pode acontecer de estarmos administrando inutilmente um novo remédio, tendo em vista que ele por si só, alterna grandes melhoras e pioras acentuadas mesmo sem mais medicações. Procuramos manter o controle das mentes da nossa família, no sentido de compreensão plena de seu estado e desse modo conseguimos ver, ouvir, sentir, aceitando de forma mais tranquila e consciente tudo aquilo. evidente, que em alguns momentos e não são poucos, estamos estressados com o trabalho e outros assuntos e nos é difícil presenciar, ver e ouvir, quando dessa situação, devemos procurar nos abstrair daquela situação e nos acalmar internamente, pois ele não é o problema, o problema, na maioria das vezes somo nós. Isso mesmo, somos nós adultos com a nossa ansiedade, impaciência, intolerância, incapacidade emocional, que dificultamos as situações que às vezes, são próximas ao "simples". Portanto, vamos tratar nossas mentes, para podermos cuidar com mais facilidade e eficiência de nossos filhos. Fica a reflexão.

Achei um texto do grupo "Tourette Brasil" no facebook, muito interessante, segue abaixo para vocês lerem.



Até mais.













3 comentários:

  1. Saber o dia a dia da família e do portador é muito importante. Assim podemos dividir dúvidas e angustias, e acima de tudo aprender muito. Obrigada Claudia mais uma vez pelo compartilhamento!!!!

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  2. Obrigada Claudia, pelo seu compartilhamento! Esta ajudando muito a nossa família! Bjos e luz pra vc!

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  3. Obrigada Claudia, pelo seu compartilhamento! Esta ajudando muito a nossa família! Bjos e luz pra vc!

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