REUNIÃO BIMESTRAL COM A PROFESSORA DE SALA - 4º ANO EFI

Hoje, eu e meu marido, tivemos reunião na escola e considero interessante compartilhar a respeito das ações realizadas pela professora de sala, são ações simples que estão fazendo a diferença neste momento da vida de meu filho.

A professora relatou, que a partir do momento no qual levamos à escola o "diagnóstico" (entre aspas!), e propiciamos o compartilhamento das informações sobre a ST com os professores, estes se informaram sobre o assunto e a partir de um novo ponto de vista, estão com uma nova compreensão do todo e atuando de forma muito positiva sobre o assunto.
Ela nos disse, que a partir deste momento, meu filho tem demonstrado menos ansiedade e se sentido mais "confortável" (de fato, temos notado que em casa ele está mais solto, mais alegre), vou citar algumas ações realizadas na escola, são muito simples, porém de suma importância.

Destaco o importantíssimo papel da professora, que se chama Débora, é uma profissional de extremas sensibilidade e inteligência - ela está fazendo a diferença para a vida do meu filho! Graças à Deus! Nossa eterna gratidão professora!!

Vamos lá:
Aos poucos, durante algumas atividades, a professora foi conversando com alguns alunos "chave", alguns amigos mais próximos à ele, com mais contato e que podem e poderão auxiliá-lo "compreendendo-o e incentivando-o e principalmente não o estranhando", durante sua vida escolar - o simples fato de um colega ou outro saber o motivo dos tiques sonoros, pode ajudá-lo a abstrair-se do som e a não incomodar-se com este tipo de tique.

Como foi informado à eles pela professora? 
Da seguinte forma:  a professora perguntou a alguns coleguinhas (individualmente e em variados momentos) se eles conseguiam controlar "soluço" e eles, obviamente responderam que não, pois então - disse ela - o que ele tem é assim, o som vêm, os movimentos vêm e ele não consegue controlar e fazê-los parar. A partir daí, os colegas automaticamente aprendem a lidar com o "conhecido" e a abstrair os sons e movimentos, pois os têm compreendidos e resolvidos em suas mentes, já não sentem o estranhamento, repulsa ou incômodo, pelo antes: "desconhecido". 
Já não têm mais dúvidas: aquele colega tão fofo e muito querido por todos, inteligentíssimo, distraído, que deixa muitos lápis caírem no chão, tem ótimo senso de humor e muita perspicácia, aquele que é seu melhor amigo, ele não os faz de propósito, tampouco os pode controlar, ele é simplesmente assim, tem esta particularidade e isso não interfere em nada, que bom poder esclarecer as coisas e amenizá-las e resolvê-las em suas jovens mentes! Todos crescem com isso, todos nós, os adultos principalmente, eliminando seus medos, seus monstros, exercitando a aceitação, o amor.

Quando às vezes, a professora o encontra ansioso, ela o deixa sair um pouquinho, espairecer, beber uma água e ele vai, ele se alivia de suas tensões e volta renovado, mais forte, sempre.

Papel de suma importância para a vida desta criança neste momento e que refletirá para sempre:  a Professora (Débora), o Professor de Ed. Física (Fabrício), a Psicóloga (Maria Helena), a Psiquiatra (Ana Hounie).


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